domingo, 21 de junho de 2009

Dificuldades.

Quem não as tem? Todos nós passamos por problemas, dificuldades, deparamo-nos com situações que exigem certo esforço mental e enfim, superamos.
Eu não tenho facilidade para tal superação. Um exemplo simples e que resume bem tudo isso, é a minha dificuldade em ciências exatas.
Só eu sei o que passo com a bendita Matemática! Não que eu a odeie, ou queira que as contas sejam totalmente excluídas do mundo... Eu só queria tirar mais de 7 em uma prova pelo meu esforço... Aprender de vez tudo aquilo que deixa-me louca!
Sento, abro a apostila na parte de Matemática e começo a resolver os exercícios. Geralmente não passo de dez, me extresso porque o resultado nunca bate, me desespero em dois tempos e enfim, desisto de tentar. Tento uma ou duas vezes, após o insucesso vem a decepção. A decepção de ter sido assim a vida toda e de nunca ter mudado. Eu me sinto burra. Totalmente burra. Burra por não ter a capacidade de superar a minha dificuldade.
Mas ah, e as outras matérias? Na minha última prova de Biologia (bimestral) o 10 foi garantido.
Eu vou ligeiramente bem em todas as outras matérias... Tanto é que alcancei o 8° lugar, de 10 colocações no primeiro bimestre, sinalizando que encaixo-me entre os 10 melhores alunos do Terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Nossa Senhora da Glória - Apucarana, PR. Não sinto-me digna de tal colocação. Em primeira parte porque o meu esforço é para no mínimo conseguir um 5° lugar. E em uma segunda e última parte, eu não merecia nem estar ali, entre os 10 mais por causa das minhas bonitas notas em exatas.
Porque tem que ser assim? Eu não podia ter nascido com uma inteligência múltipla ao invés de ser só em biológicas, humanas e sociais?


Eu ainda superarei.

3 comentários:

  1. Cada pessoa assimila o que é difícil para a mesma. Talvez o que seja fácil para você, seja difícil para mim e/ou vice versa. Podem ser provas de matemática ou uma doença sem cura aos olhos humanos.

    Que possamos superar as NOSSAS dificuldadas em Deus. bjos.

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  2. Ah, eu também era assim. O que diferencia é que na minha sala só tinham 6 alunos inteligentes e tal. Enfim, eu parei de dar valor às notas baixas quando conheci duas frentes da matemática do terceirão... Não lembro quais, mas era uma do Newton e outra do Ricardo. Era impossível. No primeiro bimestre eu dormi 2 horas - sem mentira - cada dia da semana de provas. No segundo eu dormi mal, mas foram umas 5 horas. No terceiro estudei de dia, meia-noite tava na cama. No quarto nem estudei. Eu não sei se você quer medicina/farmácia/algo assim que precise de médias ferrenhas pra passar no vestibular, se não precisar, mande tudo ir se foder. Um bimestre de medo foi muito pra mim... Passei no vestibular com tudo que eu já sabia até chegar no segundo ano - sem concluí-lo. Mas enfim, essa "dica" é pra UEL e curso fácil tipo jornal. Optei pela vida e quis humanas hahaha
    Bom, dito isso venho falar sobre seu comentário no meu lindo blog horroroso. Sabe, às vezes eu me sinto bem perdida, bem mesmo, porque eu sou doentia em quase tudo o que faço - quando consigo fazer - e isso me incomoda a ponto de não conseguir superar meus erros e errar sobr eo que já está podre, entende? Mas é bom ler que faço me entender, que escrevo coisas no mínimo passíveis à leitura. Não sei se eu sou digna da amizade de alguém - sem drama, eu não sou legal - mas eu gosto de saber disso, eu gosto muito. Quando as pessoas começam a amplificar seus erros, você passa a diminuir seus acertos... Aí fica foda de seguir em frente e se sentir útil ao mundo. Bom, tô confusa demais para um comentário só. É isso. Obrigada! Você é uma grande garota com um grande potencial, acho clichê mas totalmente indispensável dizer que você vai longe em qualquer coisa que fizer. Mas eu queria que fosse jornalista.
    Um beijo devidamente insano ;*

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